quinta-feira, 14 de abril de 2011

DJALMA

Djalma Bezerra dos Santos
Nascimento: 19/12/1918, Recife-PE
Falecimento: 03/03/1954, Rio de Janeiro-RJ
Período: 1943 a 1948
Posição: Atacante
Títulos: Carioca (1945, 1947), Sul-Americano (1948)













 Assim como Ademir Menezes, Djalma era uma jovem promessa do Sport Recife quando chegou ao Vasco. Veio para São Januário em 1943 e fez parte do Expresso Vitória. Atuou em todos os jogos da conquista do Sul-Americano do Chile em 1948 e deixou o clube no final da temporada, indo para o Bangu. Infelizmente, faleceu vítima de um acidente fatal durante o carnaval de 1954.



Djalma (com a rede na cabeça) no ataque da Seleção Pernambucana em 1943
Ao seu lado, Ademir Menezes e Orlando Pingo de Ouro.


Djalma e Maneca
(foto: Revista Esporte Ilustrado)

“Djalma começou no Sport Recife em 1939 e chegou ao Vasco em 1943, após sagrar-se tricampeão pernambucano... Era ponta-direita, mas jogava em quase todas as posições do ataque e até como médio. Fazia um papel tático importante no surgimento do Expresso, pois sabia fechar o meio de campo, dando mais liberdade para as arrancadas de Ademir pelo meio e para os deslocamentos do veloz Isaías pelo setor direito. É um dos nomes mais lembrados daquele período glorioso da história do Vasco. Pelo clube conquistou os Torneios Relâmpagos de 1944 e 1946, o tetra municipal em 1944/45/46/47 e os Cariocas invictos de 1945 e 1947, além do Sul-Americano de 1948. Foi titular em grande parte dos jogos de todas essas campanhas. Pela seleção brasileira, participou do Sul-Americano de 1945, quando fez contra o Chile sua única partida pelo selecionado nacional.”
(livro "Um Expresso Chamado Vitória")





O Jornal O Globo em março 1954 descreveu o seu acidente fatal assim:

"Djalma, o veterano ás do futebol, que defendera por tanto tempo as cores do Vasco da Gama e, por último, integrava a equipe do Bangu, foi vítima de trágico e fatal acidente, resultado de um ato de imprudência. Foi uma das ocorrências mais dolorosas do carnaval...


Djalma defendeu o Bangu entre 1949 e 1954,
ano do seu falecimento.

...Estava animado, inteiramente entregue à folia. Cerca das 22h, a sra. Dulce, sugeriu a Djalma que fossem à sua residência. Deveria trocar de roupa para um baile a que pretendia ir. No entanto, quando lá chegaram, a fechadura não funcionava. Por sugestão da vizinha, Djalma tentou entrar no apartamento da amiga, no segundo andar, descendo agarrado a uma corda de persiana de um apartamento do terceiro andar. No entanto, o cordel não suportou o peso do seu corpo, partiu-se, e o player foi cair, de pé, na marquise. Mas, grande azar, Djalma se desequilibrou e caiu na rua, batendo com a cabeça no meio-fio. Foi levado para o hospital, mas não resistiu.”
(texto reproduzido no site BANGU.NET, site não oficial do Bangu)






GALERIA


Djalma e Ademir (agachados) no Sport Recife em 1942


Djalma, Lelé, Isaías, Jair e Chico


Djalma, Zizinho, Heleno, Ademir e Jorginho
linha de ataque da Seleção Carioca em 1945




No título invicto de 1947, Djalma participou de 10 jogos e fez 4 gols
(foto do site do Mauro Prais)




Os campeões sul-americanos, em foto tirada antes do jogo Vasco  1 x 0  Emelec, em 29/02/1948
Em pé: Augusto, Barbosa, Rafanelli, Danilo, Jorge e Eli
Agachados: Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico e o massagista Mário Américo


Djalma com Zizinho nos tempos do Bangu

Fontes:
- Livro "UM EXPRESSO CHAMADO VITÓRIA" (Alexandre Mesquita e Jefferson Almeida)
- Site do Mauro Prais (www.netvasco.com.br/mauroprais)
- NETVASCO (http://www.netvasco.com.br/)
- Site não oficial do Bangu (http://www.bangu.net/)

7 comentários:

  1. eu sou neto do djalma, e adorei o reconhecimento pelo seu trabalho, é muito dificil ver as pessoas se importarem com o passado, e essa materia é excelente, meu pai que não esta mais aqui ia adorar, ele sempre ficava triste por ninguem falar do meu avô.
    a materia esta de parabens
    victor 28 99560468

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    1. EScrevi esta história na coluna "Túnel do Tempo" do Diário de São Paulo, em 2001. Mostramos uma reprodução da foto da fachada do prédio com a trajetória da queda.

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    2. EScrevi esta história na coluna "Túnel do Tempo" do Diário de São Paulo, em 2001. Mostramos uma reprodução da foto da fachada do prédio com a trajetória da queda.

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  2. Prezado Victor, obrigado pelo comentário sobre o post que fiz para homenagear o teu avô! E pode ter certeza que eu adoraria tê-lo visto jogando pelo Vasco, no memorável Expresso da Vitória!

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  3. Respostas
    1. Thais,você é filha de quem? Eu sou filho Djanildo Paes Dos Santos e neto de Djalma Bezerra dos Santos e Therezinha Paes Dos Santos

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